domingo, 23 de dezembro de 2012

LER A BÍBLIA É A MELHOR FORMA DE OUVIR DEUS FALAR!






Por Antonio Fonseca

Imaginemos a seguinte situação hipotética:
Uma pessoa nasce e cresce sem ter conhecido seu pai. Conforme vai crescendo e sentindo a falta do pai, começa a despertar o desejo de conhecê-lo e de saber o motivo de sua ausência. Então, tem início a busca para saber o que de fato aconteceu com seu pai. Mas não obtém respostas.


Ao completar dezoito anos, recebe em sua casa uma correspondência cujo remetente traz o nome de seu pai, a quem sempre desejou conhecer. 


Se você fosse essa pessoa e recebesse essa carta, o que você faria? O mais lógico seria abri-la imediatamente e lê-la, a fim de descobrir tudo o que sempre teve curiosidade e vontade de saber sobre seu pai, como, por exemplo, onde ele mora, o que ele faz, por que não esteve com ele durante todos esses anos... Enfim, os motivos reais de tudo o que aconteceu que o levou a se ausentar.


Essa pessoa ficaria totalmente concentrada na leitura e, com certeza, leria tudo com muita atenção, observando cada detalhe do texto, tentando satisfazer o desejo que sempre a acompanhou: o de conhecer seu progenitor.


Agora, analise o seguinte:
Todos nós, principalmente os evangélicos, aprendemos, desde de muito cedo, que a Bíblia é a Palavra de Deus. Aprendemos que Deus é o nosso Pai celestial. Aprendemos que Deus nos ama e quer o melhor para cada um de seus filhos. E tudo o que podemos saber sobre Deus, o nosso Pai, está registrado em sua Palavra, as Sagradas Escrituras.


Aí vem outra questão:
Como evangélicos, cremos em tudo isso. E uma das nossas marcas (ou características) é carregar, falar e compartilhar com outras pessoas o Santo Livro. Mas, infelizmente, o que temos notado em nosso meio atualmente é um grande desinteresse pelo conhecimento bíblico. A maioria dos evangélicos nunca sequer leu a Bíblia inteira, a Carta que o nosso Pai celestial nos deixou. 


Para lermos a Bíblia toda durante um ano, teríamos apenas de dedicar quinze minutos diários à leitura diária de três capítulos da Palavra de Deus. Isso significa que, dos 1440 minutos (24 horas vezes 60 minutos) que o nosso Deus nos concede todos os dias, precisamos tão-somente utilizar 1% desse tempo para lermos a Bíblia toda em um ano. Sabemos que quando oramos falamos com Deus e quando lemos a Bíblia Deus fala conosco. Mas muitos preferem negligenciar a Carta de Deus, o nosso Pai, para poderem ouvir Deus falar de outras maneiras não tão seguras e, às vezes, extremamente arriscadas. 


Ora, se sabemos e ensinamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, e que na Bíblia encontramos a vontade divina para toda a humanidade, o que justificaria tanta gente não conseguir ouvir Deus falar ou procurar novas maneiras para ouvi-lo? 


Outro detalhe interessante:
Temos, hoje, vários e fáceis acessos aos Escritos Sagrados, o que não ocorria no passado, seja por meio da imprensa escrita ou pela Internet. Dificilmente encontraremos uma família brasileira que não possua pelo menos um exemplar das Sagradas Escrituras. É possível encontrá-la em todos os segmentos da sociedade.
Precisamos parar, pensar e, com sinceridade, responder às seguintes perguntas: “Será que queremos realmente ouvir Deus falar? Será que queremos realmente conhecer o nosso Eterno Pai?”. 


Se a resposta for afirmativa, vamos, então, todos os dias da nossa vida, ouvi-lo pelo menos quinze minutos por dia, lendo, individualmente, a preciosa Carta que Deus, o nosso Pai, nos deixou. Com certeza, não somente aumentaremos a nossa relação amorosa com o nosso Pai celestial, mas também estreitaremos nosso contato, falando-lhe, por meio de nossas orações, e ouvindo-o, por meio da leitura de sua Palavra.
Com certeza, também, aprenderemos, pela Palavra de Deus, onde Ele mora, o que Ele tem preparado para nós, seus filhos, e quando iremos conhecê-lo pessoalmente, alvo e anelo máximos de todo legítimo cristão. 


Então, o que estamos esperando? Abramos e leiamos a Carta do Pai!

 

domingo, 2 de dezembro de 2012

ESTÁ CHEGANDO O NATAL



Por Antonio Fonseca

Quando vai chegando o Natal, tudo no mundo cristão também vai ficando diferente. As cidades ficam mais iluminadas, com iluminação especial, os comerciantes modificam o visual de seus estabelecimentos. Vemos árvores e adornos natalícios espalhados em todos os lugares. Os empregados recebem um salário extra. Muitos reformam suas casas para o evento. Todos querem roupa nova. O judiciário concede liberdade, ainda que provisória, aos presos de bom comportamento. O executivo promove ações para ajudar as pessoas mais carentes.

Nesse período, as igrejas também entram no clima e começam a preparar as festividades natalinas. Tudo fica mais sensível, mais alegre, as pessoas se tornam mais amáveis, mais solidárias com o próximo. Encontramos Papais Noéis em toda parte. As crianças recebem tratamento especial, ganham brinquedos, doces, balas, mais amor e, por conta disso, os olhos dos pequeninos brilham mais nessa época do ano. As músicas são especiais, cheias de alegria, de vida, de esperança, e sempre pautadas no tema. Até mesmo a alimentação muda nesse período. Surgem as lentilhas, o famoso peru, panetone e outras guloseimas usadas da ceia de Natal. Que delícia! Tudo isso, porém, leva-nos leva a uma reflexão.

Afinal, por que tudo muda com a chegada do Natal?

Muda porque o Natal representa a concretização de um sonho, a promessa do Criador, a solução para a tristeza que permeava a nossa alma. O desejo de paz, o desejo de vida com abundância, o desejo de viver feliz para sempre. Com o Natal, o homem sai das trevas e começa a andar na luz. O Emanuel agora está presente, bem aqui, no nosso planeta, bem pertinho de nós. Agora, temos o Príncipe da Paz, o Conselheiro, o Pai da Eternidade, O Deus Forte. E isso já não é mais apenas uma esperança, antes, o nosso sonho se tornou realidade, de fato. Agora, podemos festejar. Podemos nos alegrar, sorrir. A promessa divina foi cumprida. Deus está entre nós. A estrada foi definitivamente aberta. Agora, temos como chegar ao céu. Podemos conhecer, ver, sentir e adorar o nosso Criador bem de perto.

Pena que o Natal ainda não chegou para toda a humanidade. Existem, no mundo, aproximadamente quatro bilhões de pessoas que ainda não desfrutam desse acontecimento. E, segundo dados estatísticos, pelo menos um bilhão de seres humanos partirão para a eternidade sem que tenham celebrado o Natal uma única vez. Que tristeza saber que milhares de pessoas não compartilham desse evento singular. Precisamos fazer alguma coisa. Não podemos nos conformar com essa situação, principalmente nós, os evangélicos, que sabemos perfeitamente o que significa morrer sem Natal. Quem sabe neste Natal tiremos um tempinho para elaborar mais planos que levem essa celebração aos que ainda não têm acesso.

A Escritura mostra que essa missão foi delegada à igreja. Que missão maravilhosa: levar a notícia de que Deus está na terra e todos podem tê-lo bem junto, dentro do coração. Precisamos, como discípulos obedientes, agir como agentes multiplicadores dessa notícia e sair repetindo para as pessoas que ainda não receberam esta dádiva divina o que os anjos disseram para os pastores de Belém:

“Não temais. Eu vos trago novas de grande alegria, que o será para todo o povo. Na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. No mesmo instante apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.10,11,13,14)

Feliz Natal!


 

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