domingo, 18 de novembro de 2012

O JUÍZO FINAL




                               O QUE É O JUÍZO FINAL



1. O Juízo Final. A cena do Juízo Final que aparece na Bíblia é esta que fala em justiça soberana e santa. A idéia do Juízo e retratada através do Rei sobre o seu trono medindo a justiça de todos que estão a sua frente. Os termos usados para descrever o Trono “Grande e Branco” salienta a Soberania e Santidade. A última rebelião é [imediatamente] seguida pelo Julgamento do Grande Trono Branco, sobre os não salvos. Esta é a segunda ressurreição e a segunda morte. A primeira ressurreição [mesmo em etapas] foi aquela dos salvos, enquanto que a segunda é a dos que não foram salvos. A primeira morte é a separação entre o espírito e o corpo, enquanto que a segunda é a separação eterna de Deus, no Lago de Fogo. Clique aqui para ler o texto completo »


2. As bases do Juízo Final. “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Ap 20.12-13). Será um julgamento de obras, e isso significa que todos os que serão julgados ante este Grande Trono Branco serão condenados, pois todos são pecadores (Rm 3.9-18), e “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam” (Is 64.6). Salvação, por outro lado, não é pelas obras, mas é pela graça de Cristo, que morreu em nosso lugar; “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;” (Ef 2.8-9). A obra (singular) do crente será julgada no Tribunal de Cristo: “A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.” (1Co 3.13,14), referindo-se a um exame do seu serviço prestado a Cristo, para que o crente receba recompensas ou as perca. Mas os descrentes darão conta de suas “obras” (plural), referindo-se a seus pensamentos e ações serem julgados pela santa lei de Deus. As “boas obras” de um homem não podem salvá-lo, pois elas não podem comprar o perdão de sem sequer um dos seus pecados. Além disso, como vimos, até mesmo a retidão do homem ou as suas boas obras são como trapo de imundície, diante um Deus triplamente santo: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.” (Is 64.6).


3. A ocasião do Juízo Final. “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Ap 20.12).
O julgamento que o Altíssimo conduzirá no final dos tempos consoante às obras dos homens chama-se Juízo Final.


II. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO


1. O juízo sobre a Besta. Um anjo que estava no sol fez um convite para todas as aves que voavam pelo meio do céu a virem se fartarem das carnes dos poderosos, (Apocalipse 19:17 e 18) “E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus, para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes”. A besta, os reis da terra e seus exércitos avançaram contra ao que estava montado no cavalo branco e seu Exercito, (Apocalipse 19:19) “E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército”. A besta e o falso profeta foram presos e lançados no lago de fogo, (Apocalipse 19:20 e 21) “E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes” 


2. O juízo sobre o Falso Profeta. Os dois aliados do dragão introduzidos no capítulo 13 - a besta (do mar) e o falso profeta (a besta da terra que induzia as pessoas a adorarem a besta) são tomados pelas forças do Cordeiro. Foi comum nas guerras tomar os reis ou comandantes como prisioneiros, ou para o cativeiro (cf. 2 Reis 25.5-7) ou para serem executados diante do povo vitorioso (cf. Juízes 8.12,21). O destino destes líderes dos ímpios: Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre: O “lago de fogo” é mencionado somente no Apocalipse (cf. 20.10,14,15). Destes versículos aprendemos que é o lugar do tormento perpétuo das duas bestas, do diabo e daqueles que não são achados no Livro da Vida. A morte e o inferno (hades), também, são lançados neste lago. Enxofre sempre representa castigo ou destruição que vem de Deus (cf. 9.17-18; 14.10; Salmo 11.5-7). A destruição, porém, não significa cessar de existir. O tormento deles continua “pelos séculos dos séculos” (20.10) 


3. O juízo sobre o Dragão.  Satanás será acorrentado durante estes mil anos dentro do abismo, conforme Apocalipse 20:1-3: “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo (poço sem fundo), e uma grande cadeia na sua mão. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente [dos primórdios], que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o [seguramente] por mil anos. E lançou-o no abismo (poço sem fundo), e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.” O diabo, que habilitou a besta e o Falso Profeta, compartilha de seu destino. No primeiro estágio de seu julgamento, ele é amarrado por mil anos no abismo. Qualquer que seja a interpretação sobre o milênio, a verdade central da derrota de Satanás em estágios, continua a mesma. O objetivo da prisão do diabo é para que não engane as nações. Desde a época do primeiro advento de Jesus e do derramamento do Espírito Santo, não foi mais possível para Satanás manter o povo do mundo nas trevas sem disputa (Lc 2.29-32), uma vez que os discípulos proclamam o evangelho para “todas as nações” (Mt 28.18-20) [e]. A trindade profana estará reunida para passar a eternidade em tormentos. Em seguida, ocorrerá o julgamento diante do Grande Trono Branco, no qual os perdidos de todas as épocas - os espíritos não regenerados daqueles que morreram sem Cristo, incluindo aqueles que foram consumidos pelo fogo ao seguirem a Satanás no fim do Milênio - serão julgados de acordo com suas obras, conforme registradas nos “livros” (plural) (Ap 20.12).

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